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segunda-feira, 27 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
FESTA JUNINA NO ARAXÁ
A COMUNIDADE DO ARAXÁ VAI FAZER SUA FESTA JUNINA DE 2011, PELA PRIMEIRA VEZ A FESTAS SERÁ REALIZADA. PARA TODOS DA COMUNIDADE! ESTA FESTA JUNINA SERÁ PARA APROXIMA MAIS OS SEUS MEMBROS E AS PASTORAIS. O CONSELHO PROMOVERÁ E VOCÊ E O NOSSO CONVIDADO ESPECIAL. VAI TER COMIDAS TIPICAS, FORRO PÉ DE SERRA, TRIO E O MELHOR NINGUÉM PAGAR NADA! AI VAI TOPA? MAIS INFORMAÇÃO PELO E-MAIL: pascomfatima@hotmail.com
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Mensagem de Páscoa do Papa Bento XVI
sexta-feira, 22 de abril de 2011
visão cristã!
Liturgia da Sexta-feira Santa: A Igreja Esposa ao lado do Cristo Esposo

Escrito por Dom Henrique
Liturgia das Horas - Ofício das Leituras de Sexta-feira Santa

Escrito por Dom Henrique
O fel lhe dão por bebida
sobre o madeiro sagrado.
Espinhos, cravos e lança
ferem seu corpo e seu lado.
No sangue e água que jorram,
mar, terra e céu são lavados.
Ó cruz fiel sois a árvore
mais nobre em meio às demais,
que selva alguma produz
com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces,
um doce peso levais.
Árvore, inclina os teus ramos,
abranda as fibras mais duras.
A quem te fez germinar
minora tantas torturas.
Leito mais brando oferece
ao Santo Rei das alturas.
Só tu, ó Cruz, mereceste
suster o preço do mundo
e preparar para o náufrago
um porto, em mar tão profundo.
Quis o cordeiro imolado
banhar-te em sangue fecundo.
Glória e poder à Trindade.
Ao Pai e ao Filho Louvor.
Honra ao Espírito Santo.
Eterna glória ao Senhor,
que nos salvou pela graça
e nos remiu pelo amor.


Liturgia das Horas - Ofício das Leituras de Sexta-feira Santa
Os reis de toda a terra se reúneme conspiram os governos todos juntos
contra o Deus onipotente e o seu Ungido.
Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Os que buscam matar, me perseguem
e procuram tirar minha vida.
As falsas testemunhas se ergueram.
vomitam violência contra mim.

Foi levado como ovelha ao matadouro;
e, maltratado, não abriu a sua boca;
Foi condenado para a vida de seu povo.
Ele próprio entregou a sua vida
e deixou-se colocar entre os facínoras.
Foi condenado para a vida de seu povo.
Não foi nem com ouro nem prata
que fostes remidos, irmãos;
mas sim pelo sangue precioso
de Cristo, o Cordeiro sem mancha.
Por ele nós temos acesso num único Espírito ao Pai.
O sangue do Filho de Deus nos lava de todo pecado.
Por ele nós temos acesso num único Espírito ao Pai.

quinta-feira, 3 de março de 2011
papa explicar regra da obidiência: "Tudo por amor, nada por força"
Papa explica regra da obediência: "tudo por amor, nada por força"
Leonardo Meira
Da Redação
AP

''Só em Deus encontrareis a verdadeira alegria e a realização plena'', afirma o Papa
O Papa Bento XVI falou sobre o francês São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja - que viveu entre os séculos XV e XVI, época de discussões teológicas sobre predestinação e fortalecimento do calvinismo -, na Catequese desta quarta-feira, 2.
O Pontífice apontou um dos ensinamentos do santo como estrada para a verdadeira obediência:
"Adverte-se bem, lendo o livro sobre o amor de Deus e ainda mais as outras tantas cartas de direção e de amizade espiritual, aquele conhecedor do coração humano que foi São Francisco de Sales. A Santa Giovanna di Chantal escreve: '[…]Eis a regra da nossa obediência que vos escrevo em letras maiúsculas: FAZER TUDO POR AMOR, NADA POR FORÇA - AMAR MAIS A OBEDIÊNCIA QUE TEMER A DESOBEDIÊNCIA.Deixo-vos o espírito de liberdade, não enquanto aquele que exclui a obediência, porque essa é a liberdade do mundo; mas aquele que exclui a violência, a ânsia e o escrúpulo'", recordou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre São Francisco de Sales
O Santo Padre também lembrou que a época atual busca a liberdade, também com violência e inquietudes. Exatamente por isso, não deve escapar a atualidade do grande mestre de espiritualidade e paz que foi São Francisco, "que entrega a seus discípulos o 'espírito de liberdade', aquela verdadeira, no cume de um ensinamento fascinante e completo sobre a realidade do amor. [...] Recorda que o homem traz inscrita no profundo de si a nostalgia de Deus e que somente n'Ele encontra a verdadeira alegria e a sua realização mais plena", afirmou o Papa.
Francisco de Sales viveu um drama espiritual e teve grandes dúvidas sobre a própria salvação eterna e a predestinação de Deus a seu respeito. No ápice de sua provação, dirigiu-se à igreja dos Dominicanos, em Paris, abriu o coração e rezou: "Aconteça o que acontecer, Senhor, tu que tens tudo na tua mão, e cujas vias são justiça e verdade; seja o que for que tu tenhas estabelecido para mim...; tu que és sempre justo juiz e Pai misericordioso, eu te amarei, Senhor [...], te amarei aqui, ó meu Deus, e esperarei sempre na tua misericórdia, e sempre repetirei o teu louvor... Ó, Senhor Jesus, tu serás sempre a minha esperança e a minha salvação na terra dos vivos".
"Aos vinte anos, Francisco encontrou a paz na realidade radical e libertadora do amor de Deus: amá-lo sem nunca pedir nada em troca e confiar no amor divino; não questionar mais o que fará Deus comigo: eu o amo simplesmente, independentemente de o quanto me dá ou não me dá", salientou o Pontífice.
Chamado universal
Na obra Introdução à vida devota (1607), Francisco de Sales destina um convite que poderia parecer, à época, revolucionário: "É o convite a ser completamente de Deus, vivendo em plenitude a presença no mundo e as obrigações do próprio estado. [...] Nascia assim aquele apelo aos leigos, aquele cuidado pela consagração das coisas temporais e pela santificação do cotidiano, sobre as quais insistirão o Concílio Vaticano II e a espiritualidade do nosso tempo", relata o Bispo de Roma.
Bento XVI sublinha que São Francisco tem uma visão do ser humano na qual a "razão" está articulada em torno daquilo que os grandes místicos chamam de "topo", "ponta" do espírito, "fundo da alma": "É o ponto em que a razão, percorridos todos os seus graus, 'fecha os olhos' e a consciência torna-se totalmente unidade com o amor. [...] São Francisco de Sales o resume em uma célebre frase: 'O homem é a perfeição do universo; o espírito é a perfeição do homem; o amor é a perfeição do espírito, e a caridade a perfeição do amor'".
Na obra Tratado do Amor de Deus (1616), Francisco explica que o itnierário rumo a Deus "parte do reconhecimento da natural inclinação, inscrita no coração do homem enquanto pecador, a amar a Deus sobre todas as coisas. [...] Um tal Deus atrai a si o homem com vínculos de amor, isto é, de verdadeira liberdade. [...] Encontramos no tratado do nosso Santo uma meditação profunda sobre a vontade humana e a descrição do seu fluir, passar, morrer, para viver no completo abandono não somente à vontade de Deus, mas àquilo que a Ele apraz, ao seu 'bon plaisir', ao seu beneplácito", explica Bento XVI.
São Francisco de Sales
Nasceu em 1567, em uma região francesa de fronteira, e era filho do Senhor de Boisy, antiga e nobre família da Savoia. Viveu entre dois séculos, o XV e o XVI. A sua formação foi muito acurada; em Paris, fez os estudos superiores, dedicando-se também à teologia, e, na Universidade de Pádua, fez os estudos de jurisprudência, como desejava seu pai, e concluiu-os de modo brilhante, com a láurea em utroque iure em direito canônico e direito civil.
Durante a juventude, refletindo sobre o pensamento de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, teve uma crise profunda que o levou a se interrogar sobre a própria salvação eterna e a predestinação de Deus a seu respeito, "sofrendo como verdadeiro drama espiritual as principais questões teológicas do seu tempo. Rezava intensamente, mas a dúvida o atormentou de modo tão forte que, por algumas semanas, chegou a ficar quase que completamente sem comer e dormir", narrou o Pontífice.
Aos 18 de dezembro de 1593, foi ordenado sacerdote. Em 1602, torna-se Bispo de Genebra, em um período em que a cidade era fortaleza do Calvinismo, tanto que a sede episcopal encontrava-se "exilada" em Annecy.
"É apóstolo, pregador, escritor, homem de ação e de oração; comprometido em realizar os ideais do Concílio de Trento; envolvido na controvérsia e no diálogo com os protestantes, experimentando sempre mais, para além do necessário confronto teológico, a eficácia da relação pessoal e da caridade; encarregado de missões diplomáticas em nível europeu, e de tarefas sociais de mediação e reconciliação. Mas, sobretudo, São Francisco de Sales é guia das almas", afirma Bento XVI.
Morreu em 1622, aos 55 anos, após uma existência assinalada pela dureza dos tempos e pela fadiga apostólica.
A audiência
O encontro do Bispo de Roma com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI aconteceu às 6h30 (horário de Brasília - 10h30 em Roma). O Papa continua uma breve série de encontros para completar a apresentação dos Doutores da Igreja, no contexto de Catequeses dedicadas aos padres da Igreja e grandes figuras de teólogos e mulheres da Idade média.
Ao final da Audiência Geral, o Santo Padre recebeu em visita privada a diretora-executiva do Programa Alimentar Mundial (Pam), Josette Sheeran, que acaba de regressar de uma missão do organismo na fronteira entre Líbia e Tunísia. Após o encontro, a diretora falou do interesse e preocupação do Papa com tantas pessoas inocentes afetadas pelos conflitos anquela região e agradeceu a ajuda da Igreja na tarefa de fornecer alimentos a quantos passam fome no mundo.
Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:
"sede bem-vindos! São Francisco de Sales lembra que cada ser humano traz inscrita no íntimo de si a nostalgia de Deus. Possais todos dar-vos conta dela e por ela orientar as vossas vidas, pois só em Deus encontrareis a verdadeira alegria e a realização plena. Para tal, dou-vos a minha bênção. Ide em paz!".
Tags: Catequese Bento XVI amor esperança mística santos fé teologia Igreja noticias cancaonova Canção Nova
O Pontífice apontou um dos ensinamentos do santo como estrada para a verdadeira obediência:
"Adverte-se bem, lendo o livro sobre o amor de Deus e ainda mais as outras tantas cartas de direção e de amizade espiritual, aquele conhecedor do coração humano que foi São Francisco de Sales. A Santa Giovanna di Chantal escreve: '[…]Eis a regra da nossa obediência que vos escrevo em letras maiúsculas: FAZER TUDO POR AMOR, NADA POR FORÇA - AMAR MAIS A OBEDIÊNCIA QUE TEMER A DESOBEDIÊNCIA.Deixo-vos o espírito de liberdade, não enquanto aquele que exclui a obediência, porque essa é a liberdade do mundo; mas aquele que exclui a violência, a ânsia e o escrúpulo'", recordou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre São Francisco de Sales
O Santo Padre também lembrou que a época atual busca a liberdade, também com violência e inquietudes. Exatamente por isso, não deve escapar a atualidade do grande mestre de espiritualidade e paz que foi São Francisco, "que entrega a seus discípulos o 'espírito de liberdade', aquela verdadeira, no cume de um ensinamento fascinante e completo sobre a realidade do amor. [...] Recorda que o homem traz inscrita no profundo de si a nostalgia de Deus e que somente n'Ele encontra a verdadeira alegria e a sua realização mais plena", afirmou o Papa.
Francisco de Sales viveu um drama espiritual e teve grandes dúvidas sobre a própria salvação eterna e a predestinação de Deus a seu respeito. No ápice de sua provação, dirigiu-se à igreja dos Dominicanos, em Paris, abriu o coração e rezou: "Aconteça o que acontecer, Senhor, tu que tens tudo na tua mão, e cujas vias são justiça e verdade; seja o que for que tu tenhas estabelecido para mim...; tu que és sempre justo juiz e Pai misericordioso, eu te amarei, Senhor [...], te amarei aqui, ó meu Deus, e esperarei sempre na tua misericórdia, e sempre repetirei o teu louvor... Ó, Senhor Jesus, tu serás sempre a minha esperança e a minha salvação na terra dos vivos".
"Aos vinte anos, Francisco encontrou a paz na realidade radical e libertadora do amor de Deus: amá-lo sem nunca pedir nada em troca e confiar no amor divino; não questionar mais o que fará Deus comigo: eu o amo simplesmente, independentemente de o quanto me dá ou não me dá", salientou o Pontífice.
Chamado universal
Na obra Introdução à vida devota (1607), Francisco de Sales destina um convite que poderia parecer, à época, revolucionário: "É o convite a ser completamente de Deus, vivendo em plenitude a presença no mundo e as obrigações do próprio estado. [...] Nascia assim aquele apelo aos leigos, aquele cuidado pela consagração das coisas temporais e pela santificação do cotidiano, sobre as quais insistirão o Concílio Vaticano II e a espiritualidade do nosso tempo", relata o Bispo de Roma.
Bento XVI sublinha que São Francisco tem uma visão do ser humano na qual a "razão" está articulada em torno daquilo que os grandes místicos chamam de "topo", "ponta" do espírito, "fundo da alma": "É o ponto em que a razão, percorridos todos os seus graus, 'fecha os olhos' e a consciência torna-se totalmente unidade com o amor. [...] São Francisco de Sales o resume em uma célebre frase: 'O homem é a perfeição do universo; o espírito é a perfeição do homem; o amor é a perfeição do espírito, e a caridade a perfeição do amor'".
Na obra Tratado do Amor de Deus (1616), Francisco explica que o itnierário rumo a Deus "parte do reconhecimento da natural inclinação, inscrita no coração do homem enquanto pecador, a amar a Deus sobre todas as coisas. [...] Um tal Deus atrai a si o homem com vínculos de amor, isto é, de verdadeira liberdade. [...] Encontramos no tratado do nosso Santo uma meditação profunda sobre a vontade humana e a descrição do seu fluir, passar, morrer, para viver no completo abandono não somente à vontade de Deus, mas àquilo que a Ele apraz, ao seu 'bon plaisir', ao seu beneplácito", explica Bento XVI.
São Francisco de Sales
Nasceu em 1567, em uma região francesa de fronteira, e era filho do Senhor de Boisy, antiga e nobre família da Savoia. Viveu entre dois séculos, o XV e o XVI. A sua formação foi muito acurada; em Paris, fez os estudos superiores, dedicando-se também à teologia, e, na Universidade de Pádua, fez os estudos de jurisprudência, como desejava seu pai, e concluiu-os de modo brilhante, com a láurea em utroque iure em direito canônico e direito civil.
Durante a juventude, refletindo sobre o pensamento de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, teve uma crise profunda que o levou a se interrogar sobre a própria salvação eterna e a predestinação de Deus a seu respeito, "sofrendo como verdadeiro drama espiritual as principais questões teológicas do seu tempo. Rezava intensamente, mas a dúvida o atormentou de modo tão forte que, por algumas semanas, chegou a ficar quase que completamente sem comer e dormir", narrou o Pontífice.
Aos 18 de dezembro de 1593, foi ordenado sacerdote. Em 1602, torna-se Bispo de Genebra, em um período em que a cidade era fortaleza do Calvinismo, tanto que a sede episcopal encontrava-se "exilada" em Annecy.
"É apóstolo, pregador, escritor, homem de ação e de oração; comprometido em realizar os ideais do Concílio de Trento; envolvido na controvérsia e no diálogo com os protestantes, experimentando sempre mais, para além do necessário confronto teológico, a eficácia da relação pessoal e da caridade; encarregado de missões diplomáticas em nível europeu, e de tarefas sociais de mediação e reconciliação. Mas, sobretudo, São Francisco de Sales é guia das almas", afirma Bento XVI.
Morreu em 1622, aos 55 anos, após uma existência assinalada pela dureza dos tempos e pela fadiga apostólica.
A audiência
O encontro do Bispo de Roma com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI aconteceu às 6h30 (horário de Brasília - 10h30 em Roma). O Papa continua uma breve série de encontros para completar a apresentação dos Doutores da Igreja, no contexto de Catequeses dedicadas aos padres da Igreja e grandes figuras de teólogos e mulheres da Idade média.
Ao final da Audiência Geral, o Santo Padre recebeu em visita privada a diretora-executiva do Programa Alimentar Mundial (Pam), Josette Sheeran, que acaba de regressar de uma missão do organismo na fronteira entre Líbia e Tunísia. Após o encontro, a diretora falou do interesse e preocupação do Papa com tantas pessoas inocentes afetadas pelos conflitos anquela região e agradeceu a ajuda da Igreja na tarefa de fornecer alimentos a quantos passam fome no mundo.
Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:
"sede bem-vindos! São Francisco de Sales lembra que cada ser humano traz inscrita no íntimo de si a nostalgia de Deus. Possais todos dar-vos conta dela e por ela orientar as vossas vidas, pois só em Deus encontrareis a verdadeira alegria e a realização plena. Para tal, dou-vos a minha bênção. Ide em paz!".
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
O DEUS ADORÁVEL DOS CRISTÃOS - VISÃO CRISTÃ
O Deus dos cristãos é diferente de todos os outros; é o Deus revelado por Jesus, revelado precisamente como Pai: “Pai... manifestei o teu nome aos homens” (Jo 17,6); “Quando orardes dizei: Pai!” (Lc 11,2).Em todas as religiões, quando os homens dizem “Deus”, pensam-no a partir do mundo ou de si mesmos. Os cristãos, chamando-o Pai, pensam e dizem Deus em sua relação com o Filho, na qual ele é eternamente Deus-Pai. Assim, ao denominá-lo “Pai”, apontam para o mistério profundo da vida mais íntima do próprio Deus. Ele é o Pai do Filho, eternamente; por isso é chamado “Pai”; não porque é pai nosso, mas porque é o Pai do eterno Filho... somente por isso pode ser também pai nosso!Quando denominamos Deus de Pai, fazemo-lo a partir do que Jesus nos ensinou. Ora, esta paternidade divina é totalmente diferente da do homem, já queDeus é o Pai essencial e absoluto: ele é somente Pai, simplesmente Pai, totalmente Pai! Só existe porque é Pai e seu ser é total e simplesmente paterno!Para ele, Pai é o primeiro nome, ao qual todos os outros se subordinam, até mesmo o de Senhor do céu e da terra: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra” (Mt 11,25).Sendo assim, a paternidade em Deus é um mistério que nunca poderemos sondar: somente o Filho e o Santo Espírito a conhecem. Os Santos Padres compreendiam bem a grandeza do mistério. São Cirilo de Alexandria nos advertia: “Crê pela fé que Deus tem um Filho e não te canses querendo saber como. Porque é inútil, não conseguirás saber!” E São Gregório da Nazianzo chegava a demonstrar indignação: “Como o Filho é gerado? Repito-o com a indignação que essa questão merece: a geração de Deus é honrada com o silêncio. Já é muito para ti saber que ele é gerado!”Assim, tirando as sandálias dos pés, vamos nos aproximar desse Mistério tão santo! Vamos aos poucos, passo a passo, para podermos aprofundar e saborear ao máximo que pudermos tão grande e doce realidade!

O adorável Deus dos cristãos - II
Comecemos pensando em Adão: ele foi o primeiro criado, modelado pelas mãos de Deus... quanto ao Filho, diversamente de Adão, ele é o primogênito de toda criatura (cf. Cl 1,15). Ele não é modelado pelo Pai, não foi criado, mas brota da sua própria substância, quer dizer, do próprio ser do Pai: “Farei permanecer após ti o filho saído de tuas entranhas (2Sm 7,12). Jesus se diz saído de Deus, de suas entranhas; ele vem das profundezas do mistério do Pai! Ele saiu de seu Pai naquilo que há de mais íntimo em Deus! Trata-se de uma geração tão real e plena que jamais poderemos imaginar! Na terra, a criança nasce “do sangue e da vontade da carne”, quer dizer,daquilo que o homem tem: de sua natureza humana e terrestre; ele não vem daquilo que o homem é em sua profundidade, no âmago do seu ser, ali onde ele é ao máximo ele mesmo, isto é, de sua pessoa. Pense-se, por exemplo, naquelas gerações traumáticas, fruto de relações pré-matrimoniais, de estupros, etc... Por isso mesmo,na terra, não existe pai essencial nem filho essencial. O Filho único, ao invés, não saiu da natureza divina que o Pai tivesse. A pessoa do Pai, enquanto tal, é que gera! Na vida divina, tudo começa no Pai; não existe essência divina da qual jorram as pessoas. Na origem está o Pai, do qual jorra, com o Filho, o Espírito. É neste jorrar amoroso que se concretiza a essência divina! Assim, na vida divina, é o Pai enquanto Pai quem gera: a Primeira Pessoa somente pode existir como Pai-que-gera-o-Filho; em outras palavras: o ser do Pai se constitui gerando o Filho!Esta geração é um ato de profundo amor: o Pai é manancialidade pura, é gratuito e amante extravasamento de amor, ele é o Gerante, o eterno Amante! Ele é fecundidade infinita, Amante inicial, nunca motivado, sempre motivante: o Deus que sempre amou primeiro! A geração do Filho não somente é eterno amor, mas eterna humildade, eterno êxodo, eterna pobreza: amando o Pai sai de si, se arrisca, se joga... em certo sentido, se aliena de si para existir no outro Amado! Essa alienação eterna, esse despojamento eterno do Amante abre eternamente espaço ao Amado, numa eterna e infinita kénosis do Pai! Ao Filho amado o Pai dá tudo... melhor, dá-se todo, exceto - porque não o pode! -, a sua paternidade: ele é eternamente o Princípio, a Fonte, o Início, a Iniciativa amante!

O adorável Deus dos cristãos - III
Mas, se amando o Pai ama e, amando, gera, também o Filho, deixando-se amar, ama e, amando, é gerado! Se o Pai é manancialidade de amor amante, o Filho é total receptividade do amor amado; se o Pai ama doando total e absolutamente, o Filho ama recebendo total e absolutamente: ele é pura receptividade do Amor, é o “Amado antes da criação do mundo” (Jo 17,24). O Filho é o outro no Amor, aquele sobre o qual repousa o Amor do Pai. Se dar tudo no Amor é ato de eterna e infinita humildade e pobreza, receber tudo no Amor é, do mesmo modo, infinita humildade. Assim, o Filho é, na sua pura receptividade, na divina pobreza do seu acolher, aquele no qual o Pai plenamente se comunica e se exprime, a plena expressão e comunicação do Pai, a sua Palavra eterna, o Verbo, a Imagem transparente e irradiante dele. Se o Pai é o eterno Silêncio, o Mistério insondável, o Filho é a Palavra eterna e fidelíssima que brota do Silêncio e o exprime!“Quem me vê, vê o Pai!” Na sua eterna pobreza, o Filho é reflexo puro e perfeito do Pai (cf. Hb 1,1-3)!

O Adorável Deus dos cristãos - IV
O Pai é o eterno Amante que gera o Filho, eterno Amado! Mas, a geração do Filho seria impensável sem o Amor eterno! Este Amor é o Santo Espírito! Deus gera amando, gera no Amor; gera, portanto, no Espírito, que é o Amor do Pai que repousa sobre o Filho! É no Espírito de Amor que o Pai é Pai porque é no Espírito que ele gera! É dando o Espírito que o Pai gera o Filho e é recebendo, acolhendo graciosamente o Espírito que o Filho é Filho, que é o Amado! Assim, o Espírito é o laço de Amor entre o Amante e o Amado: no Pai, ele é Espírito de paternidade; no Filho, é Espírito de filiação; em ambos é Amor: gerante em um, gerado no outro! É no Espírito que o Filho se deixa amar e revela seu amor pelo Pai. Porque o Espírito é Amor que brota do Pai para o Filho, dizemos que ele procede do Pai; porque este mesmo Espírito é Amor recebido pelo Filho que, recebendo-o ama, permitindo que exista o Amor (pois somente pode haver amor se há um amante e um amado), dizemos que o Espírito procede também do Filho: procede do Pai e do Filho! Assim, é Espírito de Amor, Espírito de unidade, ninho amoroso e aconchegante que une Pai e Filho. No Amor, Amante e Amado se diferenciam e se unem, pois é o Espírito que está em um e em outro!Assim, a Pessoa do Pai se constitui na geração do Filho e na processão do Espírito. Por isso o Pai não é anterior ao Filho, apesar de ser a sua fonte. Os dois são co-eternos e o mistério do Pai se realiza e se esgota por inteiro na geração do Filho: é este o único “querer” e a única ação do Pai – e isto o faz ser o que é: Pai! Quanto à terceira Pessoa, ela não é última e não vem depois das outras, já que é nela que se constituem a Pessoa do Pai e a Pessoa do Filho: os dois, que são chamados primeiros, são pessoas em seu Amor mútuo, isto é, na terceira! Embora a personalidade do Espírito seja menos bem representada (ele é chamado com nomes impessoais: espírito, sopro, água viva, fogo), é ele o princípio de toda personalização. Na enumeração trinitária ele é posto no fim; porém não é nele que termina e repousa a ação do Pai: a paternidade de Deus tem como fim somente o Filho. O movimento trinitário tem como fonte o Pai e como termo o Filho. Quanto ao Espírito, embora não seja fonte nem termo, está na fonte e no termo: um é o Gerante, outro é o Gerado e outro é a Geração; um é o Pai, outro é o Filho e outro é o Espírito. E se é verdade que nenhuma pessoa procede dele, nem por isso é ele atingido pela esterilidade: ele é a própria fecundidade de Deus, o selo da perfeição do Amor divino!Nossas palavras são pobres, inadequadas, quase que blasfemas, ante o Mistério trinitário! Aqui, não há mais lugar para palavras, mas somente para a silenciosa e amorosa adoração!
D. Henrique
Fonte: visão Cristã
O Deus dos cristãos é diferente de todos os outros; é o Deus revelado por Jesus, revelado precisamente como Pai: “Pai... manifestei o teu nome aos homens” (Jo 17,6); “Quando orardes dizei: Pai!” (Lc 11,2).
Em todas as religiões, quando os homens dizem “Deus”, pensam-no a partir do mundo ou de si mesmos. Os cristãos, chamando-o Pai, pensam e dizem Deus em sua relação com o Filho, na qual ele é eternamente Deus-Pai. Assim, ao denominá-lo “Pai”, apontam para o mistério profundo da vida mais íntima do próprio Deus. Ele é o Pai do Filho, eternamente; por isso é chamado “Pai”; não porque é pai nosso, mas porque é o Pai do eterno Filho... somente por isso pode ser também pai nosso!
Quando denominamos Deus de Pai, fazemo-lo a partir do que Jesus nos ensinou. Ora, esta paternidade divina é totalmente diferente da do homem, já queDeus é o Pai essencial e absoluto: ele é somente Pai, simplesmente Pai, totalmente Pai! Só existe porque é Pai e seu ser é total e simplesmente paterno!Para ele, Pai é o primeiro nome, ao qual todos os outros se subordinam, até mesmo o de Senhor do céu e da terra: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra” (Mt 11,25).
Sendo assim, a paternidade em Deus é um mistério que nunca poderemos sondar: somente o Filho e o Santo Espírito a conhecem. Os Santos Padres compreendiam bem a grandeza do mistério. São Cirilo de Alexandria nos advertia: “Crê pela fé que Deus tem um Filho e não te canses querendo saber como. Porque é inútil, não conseguirás saber!” E São Gregório da Nazianzo chegava a demonstrar indignação: “Como o Filho é gerado? Repito-o com a indignação que essa questão merece: a geração de Deus é honrada com o silêncio. Já é muito para ti saber que ele é gerado!”
Assim, tirando as sandálias dos pés, vamos nos aproximar desse Mistério tão santo! Vamos aos poucos, passo a passo, para podermos aprofundar e saborear ao máximo que pudermos tão grande e doce realidade!

O adorável Deus dos cristãos - II
Comecemos pensando em Adão: ele foi o primeiro criado, modelado pelas mãos de Deus... quanto ao Filho, diversamente de Adão, ele é o primogênito de toda criatura (cf. Cl 1,15). Ele não é modelado pelo Pai, não foi criado, mas brota da sua própria substância, quer dizer, do próprio ser do Pai: “Farei permanecer após ti o filho saído de tuas entranhas (2Sm 7,12). Jesus se diz saído de Deus, de suas entranhas; ele vem das profundezas do mistério do Pai! Ele saiu de seu Pai naquilo que há de mais íntimo em Deus! Trata-se de uma geração tão real e plena que jamais poderemos imaginar! Na terra, a criança nasce “do sangue e da vontade da carne”, quer dizer,daquilo que o homem tem: de sua natureza humana e terrestre; ele não vem daquilo que o homem é em sua profundidade, no âmago do seu ser, ali onde ele é ao máximo ele mesmo, isto é, de sua pessoa. Pense-se, por exemplo, naquelas gerações traumáticas, fruto de relações pré-matrimoniais, de estupros, etc... Por isso mesmo,na terra, não existe pai essencial nem filho essencial. O Filho único, ao invés, não saiu da natureza divina que o Pai tivesse. A pessoa do Pai, enquanto tal, é que gera! Na vida divina, tudo começa no Pai; não existe essência divina da qual jorram as pessoas. Na origem está o Pai, do qual jorra, com o Filho, o Espírito. É neste jorrar amoroso que se concretiza a essência divina! Assim, na vida divina, é o Pai enquanto Pai quem gera: a Primeira Pessoa somente pode existir como Pai-que-gera-o-Filho; em outras palavras: o ser do Pai se constitui gerando o Filho!
Esta geração é um ato de profundo amor: o Pai é manancialidade pura, é gratuito e amante extravasamento de amor, ele é o Gerante, o eterno Amante! Ele é fecundidade infinita, Amante inicial, nunca motivado, sempre motivante: o Deus que sempre amou primeiro! A geração do Filho não somente é eterno amor, mas eterna humildade, eterno êxodo, eterna pobreza: amando o Pai sai de si, se arrisca, se joga... em certo sentido, se aliena de si para existir no outro Amado! Essa alienação eterna, esse despojamento eterno do Amante abre eternamente espaço ao Amado, numa eterna e infinita kénosis do Pai! Ao Filho amado o Pai dá tudo... melhor, dá-se todo, exceto - porque não o pode! -, a sua paternidade: ele é eternamente o Princípio, a Fonte, o Início, a Iniciativa amante!

Mas, se amando o Pai ama e, amando, gera, também o Filho, deixando-se amar, ama e, amando, é gerado! Se o Pai é manancialidade de amor amante, o Filho é total receptividade do amor amado; se o Pai ama doando total e absolutamente, o Filho ama recebendo total e absolutamente: ele é pura receptividade do Amor, é o “Amado antes da criação do mundo” (Jo 17,24). O Filho é o outro no Amor, aquele sobre o qual repousa o Amor do Pai. Se dar tudo no Amor é ato de eterna e infinita humildade e pobreza, receber tudo no Amor é, do mesmo modo, infinita humildade. Assim, o Filho é, na sua pura receptividade, na divina pobreza do seu acolher, aquele no qual o Pai plenamente se comunica e se exprime, a plena expressão e comunicação do Pai, a sua Palavra eterna, o Verbo, a Imagem transparente e irradiante dele. Se o Pai é o eterno Silêncio, o Mistério insondável, o Filho é a Palavra eterna e fidelíssima que brota do Silêncio e o exprime!“Quem me vê, vê o Pai!” Na sua eterna pobreza, o Filho é reflexo puro e perfeito do Pai (cf. Hb 1,1-3)!

O Pai é o eterno Amante que gera o Filho, eterno Amado! Mas, a geração do Filho seria impensável sem o Amor eterno! Este Amor é o Santo Espírito! Deus gera amando, gera no Amor; gera, portanto, no Espírito, que é o Amor do Pai que repousa sobre o Filho! É no Espírito de Amor que o Pai é Pai porque é no Espírito que ele gera! É dando o Espírito que o Pai gera o Filho e é recebendo, acolhendo graciosamente o Espírito que o Filho é Filho, que é o Amado! Assim, o Espírito é o laço de Amor entre o Amante e o Amado: no Pai, ele é Espírito de paternidade; no Filho, é Espírito de filiação; em ambos é Amor: gerante em um, gerado no outro! É no Espírito que o Filho se deixa amar e revela seu amor pelo Pai. Porque o Espírito é Amor que brota do Pai para o Filho, dizemos que ele procede do Pai; porque este mesmo Espírito é Amor recebido pelo Filho que, recebendo-o ama, permitindo que exista o Amor (pois somente pode haver amor se há um amante e um amado), dizemos que o Espírito procede também do Filho: procede do Pai e do Filho! Assim, é Espírito de Amor, Espírito de unidade, ninho amoroso e aconchegante que une Pai e Filho. No Amor, Amante e Amado se diferenciam e se unem, pois é o Espírito que está em um e em outro!
Assim, a Pessoa do Pai se constitui na geração do Filho e na processão do Espírito. Por isso o Pai não é anterior ao Filho, apesar de ser a sua fonte. Os dois são co-eternos e o mistério do Pai se realiza e se esgota por inteiro na geração do Filho: é este o único “querer” e a única ação do Pai – e isto o faz ser o que é: Pai! Quanto à terceira Pessoa, ela não é última e não vem depois das outras, já que é nela que se constituem a Pessoa do Pai e a Pessoa do Filho: os dois, que são chamados primeiros, são pessoas em seu Amor mútuo, isto é, na terceira! Embora a personalidade do Espírito seja menos bem representada (ele é chamado com nomes impessoais: espírito, sopro, água viva, fogo), é ele o princípio de toda personalização. Na enumeração trinitária ele é posto no fim; porém não é nele que termina e repousa a ação do Pai: a paternidade de Deus tem como fim somente o Filho. O movimento trinitário tem como fonte o Pai e como termo o Filho. Quanto ao Espírito, embora não seja fonte nem termo, está na fonte e no termo: um é o Gerante, outro é o Gerado e outro é a Geração; um é o Pai, outro é o Filho e outro é o Espírito. E se é verdade que nenhuma pessoa procede dele, nem por isso é ele atingido pela esterilidade: ele é a própria fecundidade de Deus, o selo da perfeição do Amor divino!
Nossas palavras são pobres, inadequadas, quase que blasfemas, ante o Mistério trinitário! Aqui, não há mais lugar para palavras, mas somente para a silenciosa e amorosa adoração!

Fonte: visão Cristã
Infância missionária reflete estilo de vida proposto por Jesus
Refletir, debater e confrontar sobre o novo "estilo de vida" que nos propõe Jesus: é esse o objetivo a que se propõe a conferência dos responsáveis pela Pontifícia Obra da Infância Missionária. O encontro começa nesta sexta-feira, 25, e vai até domingo, em Roma, com o tema “Repartir o pão para todos os povos”, título do Dia Mundial das Missões, celebrado recentemente.
A conferência será aberta com a palestra do Padre Giulio Albanese: “Partir o pão ... e se não tem pão?”. A seguir, uma reflexão bíblica aos cuidados de Emma Gremmo, do Centro Fraternidade Missionária de Piombino, e, depois do jantar, a partilha das atividades realizadas na diocese. Amanhã, sábado, dia 26, após a reflexão bíblica, Padre Piero Masolo e Ilaria Mantegazza, animadores do PIME de Milão, irão propor suas dinâmicas. Na parte da tarde estão previstos trabalho de grupos sobre o tema do Dia Mundial das Missões 2011 e a preparação do material de animação para o Dia Mundial dos Meninos 2012.
A conferência se encerrará no domingo, 27, com a apresentação de novos projetos da Pontifícia Obra da Infância Missionária, as conclusões de Dom Gianni Cesena, diretor italiano das Pontifícias Obras Missionárias, e a Santa Missa.
A conferência será aberta com a palestra do Padre Giulio Albanese: “Partir o pão ... e se não tem pão?”. A seguir, uma reflexão bíblica aos cuidados de Emma Gremmo, do Centro Fraternidade Missionária de Piombino, e, depois do jantar, a partilha das atividades realizadas na diocese. Amanhã, sábado, dia 26, após a reflexão bíblica, Padre Piero Masolo e Ilaria Mantegazza, animadores do PIME de Milão, irão propor suas dinâmicas. Na parte da tarde estão previstos trabalho de grupos sobre o tema do Dia Mundial das Missões 2011 e a preparação do material de animação para o Dia Mundial dos Meninos 2012.
A conferência se encerrará no domingo, 27, com a apresentação de novos projetos da Pontifícia Obra da Infância Missionária, as conclusões de Dom Gianni Cesena, diretor italiano das Pontifícias Obras Missionárias, e a Santa Missa.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
aumenta número de batizados na Igreja Católica
Entre 2008 e 2009, o número de católicos no mundo aumentou 1,3% (de 1,166 para 1,181 bilhão). Já o total de sacerdotes cresceu 0,34% (de 409.197 para 410.593). Os dados fazem parte do Anuário Pontifício, divulgado na manhã deste sábado, 19.
O volume revela várias novidades sobre a vida da Igreja Católica no mundo. Confira as principais.
Fiéis batizados
O aumento absoluto de fiéis foi de 15 milhões, mas a distribuição do número de católicos é diferente da populacional – isto é, nem sempre a maior concentração de pessoas é sinônimo de quantidades maiores de cristãos.
Nas Américas, de 2008 a 2009, a população total correspondeu a 13,6% do total de habitantes no planeta. Por sua vez, o continente concentra 49,4% da população católica do mundo. Na Ásia, onde os habitantes correspondem a 60,7% da população mundial, o número de católicos está na ordem de 10,7% do total. Já na Europa, onde o número de habitantes é apenas três pontos percentuais inferior à América, a população católica corresponde a apenas 24% - praticamente metade do número de fiéis presentes nas Américas. Tanto para os países africanos quanto para os da Oceania, o peso da população sobre o total mundial não difere muito do número de católicos (15,2% e 0,8%, respectivamente, para a África e Oceania).
Clero
A população sacerdotal permanece com uma onda de crescimento moderada, iniciada no ano 2000, após um longo período de resultados bastante decepcionantes. O número dos sacerdotes, seja diocesanos, seja religiosos, aumentou 1,34% ao longo dos últimos 10 anos, passando de 405.178 em 2000 para 410.593 em 2009.
O aumento deriva do crescimento de 0,08% do clero religioso e ao aumento de 0,56% do diocesano. O decrescimento percentual afetou somente a Europa (-0,82% para os diocesanos e -0,99% para os religiosos), dado que nos outros continentes o número de sacerdotes como um todo aumentou. Com exceção da Ásia e da África, o clero religioso diminuiu em todos os lugares.
Já o número de Bispos no mundo passou – de 2008 a 2009 – passou de 5002 a 5065, com um aumento de 1,3%.O continente mais dinâmico é o africano (1,8%), seguido da Oceania (1,5%), enquanto Ásia (0,8%) e Américas (1,2%) estão abaixo da média geral. Para a Europa, o aumento é de cerca de 1,3%.
Os diáconos permanentes aumentaram 2,5%, passando de 37.203 em 2008 para 38.155 em 2009. A presença dos diáconos melhorou na Oceania e na Ásia em ritmos elevados: na Oceania, onde os diáconos não chegam ainda a 1% do total, o aumento foi de mais de 19%, chegando a 346 diáconos em 2009. Na Ásia, o incremento foi de 16%.
Mas o aumento mais considerável registra-se também nas áreas onde a presença já é quantitativamente mais relevante. Nas Américas e na Europa, onde, em 2009, residiam cerca de 98% dos diáconos permanentes do mundo, o crescimento foi de, respectivamente, 2,3% e 2,6% com relação a 2008.
O número dos candidatos ao sacerdócio no mundo cresceu 0,82%, passando de 117.024 em 2008 para 117.978 em 2009. Grande parte desse aumento atribui-se a Ásia e a África, com ritmos de crescimento de 2,39% e 2,20%, respectivamente. A Europa e as Américas registraram uma contração, respectivamente, de 1,64% e 0,17% no mesmo período.
Uma diminuição foi registrada entre os religiosos professos. Em 2008, eram 739.068; em 2009, eram 729.371. A crise, portanto, permanece, exceto na África e Ásia, onde há um aumento nos números.
Estrutura
Em 2010, foram erigidas pelo Santo Padre 10 novas Sedes Episcopais, 1 Exarcado Apostólico e 1 Vicariato Apostólico. Também foram elevadas: 1 Diocese a Sede Metropolitana; 2 Prelaturas a Dioceses; 2 Prefeituras e 1 Administração Apostólica a Vicariatos Apostólicos.
Os dados estatísticos, referentes ao ano de 2009, fornecem uma análise sintética das principais dinâmicas referentes à Igreja Católica nas 2956 circunscrições eclesiásticas do planeta.
O Anuário
O Annuarium Statisticum Ecclesiae (Anuário Estatístico da Igreja) informa sobre os aspectos salientes que caracterizam a atividade da Igreja Católica nos diversos Países e nos Continentes em particular.
O Anuário Pontifício 2011 foi apresentado ao Papa Bento XVI na manhã deste sábado, 19, pelo secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, e pelo Substituto da Secretaria de Estado para Assuntos Gerais, Dom Fernando Filoni.
A redação do novo Anuário esteve aos cuidados do encarregado do Escritório Central de Estatística da Igreja, monsenhor Vittorio Formenti, do professor Enrico Nenna e de outros colaboradores.
Já o complexo trabalho de imprensa foi, por sua vez, gerenciado pelos padres Pietro Migliasso, SDB, Antonio Maggiotto,SDB, e Giuseppe Canesso, SDB, respectivamente Diretor-Geral, Diretor-Comercial e Diretor-Técnico da Tipografia Vaticana. O volume estará disponível em brave para venda nas livrarias.
O Santo Padre agradeceu pela homenagem, mostrando vivo interesse pelos dados ilustrados e desejando expressar Sua gratidão a todos aqueles que colaboraram para a nova edição do Anuário.
Leia mais
.: Anuário Pontifício 2010: estatísticas da Igreja no mundo
O volume revela várias novidades sobre a vida da Igreja Católica no mundo. Confira as principais.
Fiéis batizados
O aumento absoluto de fiéis foi de 15 milhões, mas a distribuição do número de católicos é diferente da populacional – isto é, nem sempre a maior concentração de pessoas é sinônimo de quantidades maiores de cristãos.
Nas Américas, de 2008 a 2009, a população total correspondeu a 13,6% do total de habitantes no planeta. Por sua vez, o continente concentra 49,4% da população católica do mundo. Na Ásia, onde os habitantes correspondem a 60,7% da população mundial, o número de católicos está na ordem de 10,7% do total. Já na Europa, onde o número de habitantes é apenas três pontos percentuais inferior à América, a população católica corresponde a apenas 24% - praticamente metade do número de fiéis presentes nas Américas. Tanto para os países africanos quanto para os da Oceania, o peso da população sobre o total mundial não difere muito do número de católicos (15,2% e 0,8%, respectivamente, para a África e Oceania).
Clero
A população sacerdotal permanece com uma onda de crescimento moderada, iniciada no ano 2000, após um longo período de resultados bastante decepcionantes. O número dos sacerdotes, seja diocesanos, seja religiosos, aumentou 1,34% ao longo dos últimos 10 anos, passando de 405.178 em 2000 para 410.593 em 2009.
O aumento deriva do crescimento de 0,08% do clero religioso e ao aumento de 0,56% do diocesano. O decrescimento percentual afetou somente a Europa (-0,82% para os diocesanos e -0,99% para os religiosos), dado que nos outros continentes o número de sacerdotes como um todo aumentou. Com exceção da Ásia e da África, o clero religioso diminuiu em todos os lugares.
Já o número de Bispos no mundo passou – de 2008 a 2009 – passou de 5002 a 5065, com um aumento de 1,3%.O continente mais dinâmico é o africano (1,8%), seguido da Oceania (1,5%), enquanto Ásia (0,8%) e Américas (1,2%) estão abaixo da média geral. Para a Europa, o aumento é de cerca de 1,3%.
Os diáconos permanentes aumentaram 2,5%, passando de 37.203 em 2008 para 38.155 em 2009. A presença dos diáconos melhorou na Oceania e na Ásia em ritmos elevados: na Oceania, onde os diáconos não chegam ainda a 1% do total, o aumento foi de mais de 19%, chegando a 346 diáconos em 2009. Na Ásia, o incremento foi de 16%.
Mas o aumento mais considerável registra-se também nas áreas onde a presença já é quantitativamente mais relevante. Nas Américas e na Europa, onde, em 2009, residiam cerca de 98% dos diáconos permanentes do mundo, o crescimento foi de, respectivamente, 2,3% e 2,6% com relação a 2008.
O número dos candidatos ao sacerdócio no mundo cresceu 0,82%, passando de 117.024 em 2008 para 117.978 em 2009. Grande parte desse aumento atribui-se a Ásia e a África, com ritmos de crescimento de 2,39% e 2,20%, respectivamente. A Europa e as Américas registraram uma contração, respectivamente, de 1,64% e 0,17% no mesmo período.
Uma diminuição foi registrada entre os religiosos professos. Em 2008, eram 739.068; em 2009, eram 729.371. A crise, portanto, permanece, exceto na África e Ásia, onde há um aumento nos números.
Estrutura
Em 2010, foram erigidas pelo Santo Padre 10 novas Sedes Episcopais, 1 Exarcado Apostólico e 1 Vicariato Apostólico. Também foram elevadas: 1 Diocese a Sede Metropolitana; 2 Prelaturas a Dioceses; 2 Prefeituras e 1 Administração Apostólica a Vicariatos Apostólicos.
Os dados estatísticos, referentes ao ano de 2009, fornecem uma análise sintética das principais dinâmicas referentes à Igreja Católica nas 2956 circunscrições eclesiásticas do planeta.
O Anuário
O Annuarium Statisticum Ecclesiae (Anuário Estatístico da Igreja) informa sobre os aspectos salientes que caracterizam a atividade da Igreja Católica nos diversos Países e nos Continentes em particular.
O Anuário Pontifício 2011 foi apresentado ao Papa Bento XVI na manhã deste sábado, 19, pelo secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, e pelo Substituto da Secretaria de Estado para Assuntos Gerais, Dom Fernando Filoni.
A redação do novo Anuário esteve aos cuidados do encarregado do Escritório Central de Estatística da Igreja, monsenhor Vittorio Formenti, do professor Enrico Nenna e de outros colaboradores.
Já o complexo trabalho de imprensa foi, por sua vez, gerenciado pelos padres Pietro Migliasso, SDB, Antonio Maggiotto,SDB, e Giuseppe Canesso, SDB, respectivamente Diretor-Geral, Diretor-Comercial e Diretor-Técnico da Tipografia Vaticana. O volume estará disponível em brave para venda nas livrarias.
O Santo Padre agradeceu pela homenagem, mostrando vivo interesse pelos dados ilustrados e desejando expressar Sua gratidão a todos aqueles que colaboraram para a nova edição do Anuário.
Leia mais
.: Anuário Pontifício 2010: estatísticas da Igreja no mundo
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