O fel lhe dão por bebida
sobre o madeiro sagrado.
Espinhos, cravos e lança
ferem seu corpo e seu lado.
No sangue e água que jorram,
mar, terra e céu são lavados.
Ó cruz fiel sois a árvore
mais nobre em meio às demais,
que selva alguma produz
com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces,
um doce peso levais.
Árvore, inclina os teus ramos,
abranda as fibras mais duras.
A quem te fez germinar
minora tantas torturas.
Leito mais brando oferece
ao Santo Rei das alturas.
Só tu, ó Cruz, mereceste
suster o preço do mundo
e preparar para o náufrago
um porto, em mar tão profundo.
Quis o cordeiro imolado
banhar-te em sangue fecundo.
Glória e poder à Trindade.
Ao Pai e ao Filho Louvor.
Honra ao Espírito Santo.
Eterna glória ao Senhor,
que nos salvou pela graça
e nos remiu pelo amor.


Liturgia das Horas - Ofício das Leituras de Sexta-feira Santa
Os reis de toda a terra se reúneme conspiram os governos todos juntos
contra o Deus onipotente e o seu Ungido.
Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Os que buscam matar, me perseguem
e procuram tirar minha vida.
As falsas testemunhas se ergueram.
vomitam violência contra mim.

Foi levado como ovelha ao matadouro;
e, maltratado, não abriu a sua boca;
Foi condenado para a vida de seu povo.
Ele próprio entregou a sua vida
e deixou-se colocar entre os facínoras.
Foi condenado para a vida de seu povo.
Não foi nem com ouro nem prata
que fostes remidos, irmãos;
mas sim pelo sangue precioso
de Cristo, o Cordeiro sem mancha.
Por ele nós temos acesso num único Espírito ao Pai.
O sangue do Filho de Deus nos lava de todo pecado.
Por ele nós temos acesso num único Espírito ao Pai.

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